Como será o e-commerce em 2030?

É, obviamente, difícil prever com precisão como será o e-commerce em 2030. Contudo, podemos fazer algumas projeções com base nas tendências atuais e nas mudanças tecnológicas que estão em curso:

Inteligência Artificial e Personalização Avançada: a inteligência artificial (IA) desempenhará um papel fundamental no e-commerce. Os algoritmos de IA serão usados para personalizar ainda mais a experiência do cliente, recomendando produtos com base no histórico de compras, preferências e até mesmo no comportamento em tempo real. Chatbots alimentados por IA também fornecerão suporte ao cliente de forma mais eficiente.

Realidade Aumentada e Virtual: a realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR) tornar-se-ão partes comuns das experiências de compra online. Os consumidores poderão experimentar produtos virtualmente, como roupas e móveis, antes de fazer uma compra, tornando a experiência de compra online mais interativa.

Experiências de Compra Multissensoriais: a tecnologia permitirá experiências de compra mais imersivas, envolvendo não apenas a visão, mas também o som, o tato e até mesmo o olfato. Isso será especialmente relevante para produtos como alimentos, perfumes e produtos de beleza.

Comércio Social: as redes sociais continuarão a desempenhar um papel importante no e-commerce, com mais integração de funcionalidades de compra diretamente nas plataformas. Os consumidores poderão comprar produtos com facilidade sem sair das suas redes sociais favoritas.

  • Marketplaces: continuarão a crescer e consolidar o seu domínio no mercado. Grandes players, como Amazon, Alibaba, eBay e outros, expandirão ainda mais as suas operações globais,   abrangendo uma ampla gama de categorias de produtos e serviços.

Os marketplaces não se limitarão à venda de produtos físicos, diversificando a oferta para incluir serviços, como reservas de viagens, serviços de streaming, serviços de entrega de comida, entre outros. Os marketplaces serão destinos únicos para uma variedade de necessidades dos consumidores.

Além dos gigantes, marketplaces especializados vão ganhar destaque. Esses marketplaces oferecerão uma seleção cuidadosamente apurada de produtos e serviços para públicos-alvo específicos, oferecendo uma experiência de compra altamente especializada e personalizada.

Embora os marketplaces globais continuem a ser dominantes, é provável que vejamos um aumento nos marketplaces locais e regionais. Isto pode incluir marketplaces que promovem produtos locais ou artesanais.

Entrega Avançada: a logística de entrega será aprimorada com drones, veículos autónomos e soluções de proximidade mais eficientes. A entrega no mesmo dia, ou mesmo em poucas horas, será a normalidade em muitas regiões, tornando o e-commerce ainda mais conveniente.

Sustentabilidade e Responsabilidade Social: os consumidores serão (ainda) mais conscientes em relação à sustentabilidade e à responsabilidade social das empresas. As empresas de e-commerce terão que adotar práticas ambientalmente amigáveis e éticas para atrair consumidores cada vez mais preocupados com estas questões.

Pagamentos e Moedas Digitais: o uso de criptomoedas e sistemas de pagamento digitais tornar-se-á mais comum. As transações financeiras serão mais rápidas, seguras e as barreiras internacionais reduzidas.

Comércio B2B Online Expandido: o comércio eletrónico entre empresas (B2B) também continuará a crescer. As empresas adotarão sistemas de e-commerce mais avançados para gerir pedidos, cadeias de abastecimento e relacionamentos com fornecedores.

Regulamentação mais restrita e fiscalização mais eficiente: à medida que o e-commerce cresce, é provável que a regulamentação se torne mais rigorosa, especialmente em relação à segurança de dados e à privacidade do consumidor.

Intensificação da Concorrência: com o crescimento contínuo do e-commerce, a concorrência será feroz. As empresas precisarão inovar constantemente, oferecer excelentes experiências ao cliente e diferenciar-se para se destacarem.

O futuro do e-commerce dependerá, naturalmente, de uma série de fatores, incluindo avanços tecnológicos, mudanças nas preferências do consumidor e desenvolvimentos económicos. No entanto, é seguro dizer que o e-commerce continuará a desempenhar um papel significativo no comércio global e na forma como as pessoas, e cada vez mais as empresas, fazem compras.

Acha correto receber os seus clientes de pantufas?

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Imagine que, enquanto cliente, entra num qualquer estabelecimento comercial e o interlocutor que o recebe está confortavelmente calçado com umas farfalhudas pantufas, exibindo-as alegremente sobre o tampo da secretária. Se quiser reforçar a imagem, acrescente-lhe um copo de whisky na mão.

Quais são as probabilidades de uma relação comercial se efetivar neste contexto? Provavelmente virará as costas antes de realizar qualquer abordagem.

Este quadro serve para ilustrar a presença nos diferentes canais digitais por parte de muitas empresas e marcas: descuidada, pouco profissional e, sobretudo, sem qualquer tipo de orientação para o negócio ou cliente-alvo.

E porque é que isto acontece? Fundamentalmente por duas ordens de razões:

  • em primeiro lugar nunca, como hoje, foi tão fácil criar e disseminar conteúdos pelas diferentes plataformas existentes online;
  • em segundo lugar porque, ainda em demasiados casos, a Internet é percecionada como um canal secundário na relação comercial.

Chegados aqui, breaking news:

– Se nunca foi tão fácil criar presença digital, nunca foi tão difícil ser relevante, uma vez que o ruído é enorme;

 – Por outro lado, em nenhuma área de negócio hoje em dia, os canais digitais são canais secundários. São, isso sim, meios privilegiados de contato com os atuais e potenciais clientes, ou mesmo, de per si, plataformas de efetivação da própria relação comercial.

Sabia que mais de metade do tráfego gerado na Internet tem origem nos motores de pesquisa (Google, claro)? Já pensou que os motores de pesquisa apresentam propostas comerciais concretas no exato momento em que as pessoas, ativamente, procuram um produto ou serviço?

Então, como não preparar de forma profissional um website, a casa da sua empresa na internet, para que seja relevante para os seus utilizadores evidentemente, mas que se apresente, de igual modo, relevante para os motores de pesquisa?

Aparecer, ou não, em lugar de destaque nos rankings dos motores de pesquisa, pode ser a “pequena” diferença entre fazer ou não fazer um negócio.

E o exemplo poderia ser alargado às redes sociais onde, em muitos casos, a última comunicação tem meia dúzia de meses ou, ainda que seja regular, limita-se à publicação de produtos, preços, catálogos e afins e, mesmo assim, muitas vezes em formatos pouco legíveis nos smartphones.

Ou ao E-mail Marketing feito sem segmentação e sem recurso a uma plataforma profissional que crie um layout apelativo, que garanta boas condições de visualização nos diferentes clientes de e-mail e que, aspeto fundamental, permita medir e avaliar o sucesso ou insucesso das campanhas.

Ter um plano, uma estratégia de Marketing digital, deixou, há muito, de ser uma opção.

Ter uma estratégia passa por uma presença digital integrada e uma imagem transversal.

Passa pela Interligação de website, blogues, redes sociais, e-mail marketing e com a produção de conteúdos focada no mobile.

Passa por medir assiduamente o desempenho em cada um destes canais, limando, corrigindo e afinando ações futuras.

Não ter uma estratégia de marketing digital, ou seja, não usar os canais digitais de forma profissional para promoção dos negócios é, basicamente, perder dinheiro.

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